Assim segue a vida de um triste, e a humanidade o reconhece como um fraco. Um fraco nas ações, não nas idéias, pois quando se aposta no amor se tem uma probabilidade de fracasso maior que o esperado, porém nos entregamos mesmo assim.
E eu fui... De cabeça erguida rumo ao fracasso, com a fé que jamais tive nessas horas e sempre pronto para abraçar o medo, o mesmo medo que já me derrubou anos atrás.
Sou eu um predestinado, ou os fracassos me tornam mais forte? Com essa pergunta lançada, minha mente começou a fervilhar e não me deixava dormir. Desse modo, o mal se instalou com sucesso e absorveu minha última fagulha de felicidade. Sobre esse mal, os profissionais o chamam de depressão, eu chamo apenas de mal. E ele é forte, é vingador e persistente ao ponto de trazer conformidade aos efeitos que ele nos presenteia.
...Ainda sobre o amor vejo que o aprendizado é cumulativo e infinito, pois nunca saberemos de tudo. Por falar nisso creio eu que tenho errado bastante, haja vista que, as pessoas cometem os mesmos erros, e como são seres distintos, leva a crer que o problema está em mim, não nos outros, fazendo com que eu caia ainda mais no precipício do sentimentalismo.
Distrações para uns, mas para mim são dores, assim são meus sentimentos por aqueles que me cercam. E eles são poucos, mas complexos, como eu também sou.
Até surgem palavras bonitas, mas certas vezes, essas experiências se tornam caluniosas ao meu respeito, e eu não as controlo, elas surgem das mais diversas pessoas e elas são criativas nessas horas.
Não vou alimentar essa injeção de ofensas para não dar continuidade, nem transferir os problemas, que talvez sejam somente meus, por não saber superar as intempéries dessas almas tristes e doentes.
Segue a solidão em mim.
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