O isolamento que busquei
Não era dono de mim.
Por vezes neguei.
Por outras compreendi.
Havia momentos ruins
Que furtavam minha vida.
Memórias destrutivas.
Experiências adquiridas.
Angústia, sofrimento e afins.
Muitas vezes caí
Tantas não levantei
Sequer eu quis, assim
Com primor, as aceitei.
Nunca as traí.
Meu Deus, eu cria!
Minha razão lamentava.
Era tudo que tinha.
Capricho não faltava
Em fugir do que via.
Minha voz ainda calada
Aguardava enfrentamento.
Dos meus pares tinha medo
De mostrar tão sentimento
Por não entenderem nada.
O que houve comigo?
Porque ninguém ouve?
Minha alma foi velada?
Na mente nunca coube
Na mente nunca coube
Uma morte como abrigo.
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