quinta-feira, 23 de julho de 2009

Sonhos, antigos pesadelos

O relógio marca 21h39min, no calendário, 31 de Março de 2004.


A vida continua...

- Senhor! Como posso ter certeza de que isso é verdade? As sombras do tempo me levaram até a imagem que hoje vejo...

- Meu jovem rapaz! Sinto que você está morrendo, posso sentir sua respiração nervosa e seus olhos firmes sobre a mesma esperança que tive... Ah! A esperança de um dia poder sair daqui, nem lembrava mais disso... Porém não se afobe! Não gaste suas energias tentando sair deste maldito lugar, pois o sonho é uma coisa fútil no lugar onde estamos agora. E a profundeza desta viagem só te trará dor e sofrimento, portanto, desista e se entregue aos braços da morte.
Hoje na condição de um velho, algo que me tornei inevitavelmente, logo hoje eu posso perceber, que o pesadelo só irá acabar no fim do dia, sempre ao amanhecer isso acontece, sendo assim, não adianta muito tentar acordar antes do tempo exato... Sofra!
Seu sonho talvez acabe!
- E na manhã do dia seguinte, acordei liberto das angústias de uma noite de sono e aventuras.










Obs.: Esse trecho foi retirado de um conto das minhas noites mais antigas... Marcelo Snug®

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