sexta-feira, 24 de julho de 2009

Nem precisa entender (Liberdade)


Hoje eu saí de casa, quase que não moro nesse bairro, mas se o chocolate for amargo, até que eu poderia pintar a bicicleta de azul, mas o tomate não estava maduro e por isso resolvi ir para a praia segunda-feira...
- Onde os macacos cantam?
- Será que o leite está doce?
Preciso me acostumar com os cabelos, mesmo sabendo que a baleia não é rosada e que o alicate de unha está cego, sendo assim, comerei espinafre no almoço, por volta ou por ida, sempre serei o mesmo aluno de sempre, até que o elevador suba no aspirador de pó e deite bem gelado sem saber que dia é hoje.
- Vamos morder essa parede?
- Não posso, tenho uma camisa na cabeça!
- Põe a geladeira no pé que dá!
- Então estou de férias?
- Está vendo a gaivota?
- Claro!
- Pois é, o restaurante está à venda.
- Vamos acabar com a festa e morar em tudo que é redondo, lá é que as pessoas lambem os gases e que os vermes fazem compras.
Depois de muito silêncio resolvemos nos calar... Foi quando a conversa melhorou, logo quando não se ouvia mais nada e quando a borboleta plástica derreteu. Nem sei da verdadeira televisão, o menino estava dormindo em baixo d'água, quando o cavalo soltou suas patas de zinco. Lembrei-me do tempo em que as lâminas choraram suas ferrugens inoxidáveis.

COMEÇOU!

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